quarta-feira, outubro 22, 2008

Adolescência

Naquela fase de inocência complexa, onde não se é criança ou adulto, onde começa de fato a adolescência que arrastaremos por muitos anos, começa uma das nossas melhores etapas da vida. Quando tudo é novidade demais para ser verdade e verdade demais para ser uma mera novidade. Talvez a gente queime etapas a fim de descobrir mais rápido e, se negue (para sempre) a condição de aprendiz. A vida é quase como um grande filme adolescente. Todos são personagens atrás de se encontrar. Buscam a cada nova letra um lugar qualquer para chamar de seu. O nosso espaço particular nesse inteiro que chamamos de mundo. Não tinha percebido, mas conversando por esses dias, me falaram que quando se é criança quer logo ser adolescente e hoje, na nossa idade, com as nossas responsabilidades, gostamos de ser adolescentes e procuramos aquela fase complexa e doce da transição. Agora é um pouco mais difícil, é a transição para o real que já enfrentamos durante todo o nosso dia, trabalhar e estudar, viver e amar. Falta um pouco de magia em algumas vidas. Falta um monte de coragem, a mesma que perdemos na nossa sociedade do medo. Medo de ser feliz, de voar, de crescer, de experimentar, medo de ser diferente.


Vamos ser terrivelmente adolescentes e imensamente felizes. Por toda a adolescência que nos resta e, que ela não chegue ao fim, jamais.


(Até a fatura do cartão chegar, minha irmã me pedir alguma coisa, o celular me acordar... Mas, meus momentos de felicidade aparecem com alguns sorrisos, dos outros, também. Be happy my lovers)


Dica de blog:
Teen Rocks
Adolescência com um quê de nostalgia.



Ps: totalmente influenciada por ter assistido Camp Rock até agora com minha irmã/filha/criança/vida de onze anos, minha chatinha sagitariana.