terça-feira, março 31, 2009

Vários mundos, poucas regras e alguma liberdade

Se olhou no espelho naquela manhã e decidiu que iria se sentir bem. Tomou banho enquanto pensava na roupa, leu algumas notícias enquanto esperava o café, sorriu enquanto se sentia leve. Se vestiu com todo o cuidado de deixar os cabelos com aquelas ondas que gostava e de um jeito que não parecesse nenhum animal silvestre, queria controlar aquela onda, embora pretendesse soltar todas as outras.

Fez um telefonema apressado antes de sair de casa, marcou um lugar comum e foi, sem saber se ele realmente iria, mas quem sabe fosse hora de explicar porquê foi embora.Ela nunca quis se entregar para alguém que estivesse entregue a ela. Gostava daqueles jogos complicados, queria conquistar e ser conquistada, nunca foi uma pessoa fácil, já ouviu reclamações o suficiente e mudou, porque admitia que mudava o tempo inteiro, desde que as mudanças não fossem uma ameaça externa. Preferia não participar a se adequar aquelas regras dos outros. Queria que todos esses que fazem as regras, inventassem uma simples, que um dia, o proibissem de amar. Quem sabe um amor proibido faria muito bem...

Saiu, apressada, ainda decidida a se sentir bem, disse bom dia para o maior número de pessoas possível, brincou com as crianças na rua, estralou os dedos para um cachorro, se sentiu em contato direto com todas os vivos que não conhecia, talvez fizesse parte do dia e eles soubessem da sua decisão.

Percebeu em um salto que esteve dormindo por tempo demais, pensando no passado, calculando o futuro, esquecida de que era hora de lembrar do sabor de viver.

Encontrou ele, que ainda a fazia se sentir bem, conversaram e decidirão deixar o tempo decidir por eles. Não fizeram nada, nem ao menos um beijo selaria o compromisso, ela precisava pensar em como era acordar daquele sono pesado e ele precisava decidir se queria entrar em um novo mundo, o dela.

sexta-feira, março 27, 2009

Apesar de

Talvez seja difícil entender porque eu gosto de pessoas que simplesmente não negam o que são ou porque eu simplesmente pego no pé quando vejo alguém mudando de personalidade para agradar ou se encaixar em alguma coisa. difícil, porque eu nunca expliquei, não falo sobre, prefiro guardar os meus motivos. Mas um episódio de house, uma garota com câncer e uma mesma força que eu vi por perto, me fez rever esse silêncio.

Foram os três melhores e piores anos da minha vida. Uma guerra que conhecíamos o vencedor, mas cada batalha vencida era comemorada com extrema alegria, a cada vez que ela voltava para casa e a gente sabia que não iria durar muito. Cada dia como os outros, para todos que passavam apressados, para ela, era um dia a mais e a peruca que ela comprou era usada para se esconder dela mesmo no espelho.

Eu não estava pronta para entender tudo, me contavam o que eu precisava compartilhar e deixavam os motivos maiores para os "adultos" discutirem. Só que eu cresci no meio de tudo isso e percebi que a força dela vinha de outro lugar. Talvez, quem sabe, se ela ficasse boa, pudesse voltar a viver a vida dela, o erro dela, o homem errado que ela escolheu para sentir o certo. A família não aceitava ele e quando você tem câncer em estado terminal, você precisa escolher, nessas horas a família sai do álbum de fotografia e entra na vida real.

Só que ela não ficou bem para quem saber ir viver o amor que ela escolheu, ela morreu antes, morreu carregando a vontade de ter sido ela, para agradar a nós, a família despregada do álbum de fotografia, morreu longe dele.

É por isso que eu senti que estava no caminho certo quando a Gordinha falou que o de mais importante eu fiz para ela, era mostrar que podemos ser nós mesmos, independente de. Não é preciso agradar ninguém e nem viver o pouco ou muito tempo que nós resta condicionados a isso. Temos todo uma juventude pela frente para procurar acertos e muitos terão uma velhice para se acomodar nos erros.

Desculpa, se parece que eu tento analisar as situações, mas eu queria mesmo, poupar as pessoas delas mesmas. Das amarras e dos buracos em que elas se enfiam para provar que são maleáveis. Não, não somos maleáveis, temos as nossas próprias vontades, os nossos próprios sonhos, a nossa própria maneira de encarar a vida e isso não mude, me desculpa, eu aceito que certas coisas aconteçam e a gente aprenda a viver de outro jeito, mas não mudamos. Temos sempre aquela essência que nós faz sermos diferentes e maiores. Virar a sombra de alguém, mesmo que da nossa própria família, pode levar aquela mesma dor dela.

E o meu maior arrependimento é ter sido criança demais, ao ponto de no meu auge dos meus quinze anos, não pedir para ela ir viver os seis meses que restavam ao lado de quem ela realmente queria. Ninguém sabe onde o cara foi parar, talvez preso, talvez morto. Mas, ela, ela está enterrada naquele cemitério onde as pessoas do álbum de recordações nunca mais se aproximou.

Tia, se eu pudesse te pedir uma coisa seria: seja você mesma e se eu pudesse te agradecer por uma coisa, era por ter me ensinado que eu deveria ser eu, apesar de.

quinta-feira, março 26, 2009

Papéis

O problema não está em quão grossos não somos com o mundo, quem me conhece está acostumado a saber que eu não sou dócil e nem por isso eu me desculpo com todos, me desculpo sempre que acho que não agi como eu faria, quando meus argumentos são simples demais ou quando a violência é gratuita. Você deve ter prestado atenção na brincadeira do cachorro, não era uma brincadeira, eu estava realmente insinuando que você virou um cachorrinho de madame, luta por um "bom garoto", como eles esperam um osso.

Só que a madame sua dona gosta do sabor do triste, quer conhecer a morte, briga para ficar sozinha junto a você, onde pode brincar de ser normal, onde encontra um pouco de paz e de quem não sabe como se livrar. A madame, quer um bom cachorro, raivoso às vezes, dócil sempre. A sua madame te transformou em um cachorrinho que sabe exatamente quando abanar o rabo e eu sinto dó de você sempre que vejo isso.

Mas, se a gente escolhe o papel que desempenha na vida... Esse é o seu?


ps. qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência, eu gostei da analogia com cachorros.

terça-feira, março 24, 2009

Resoluções pós-radiohead

Se já não encontro respostas, deve ser pelo ritmo das mudanças nas perguntas, não sei mais o que procurar dentro de tanta coisa e nem como acabar com cada uma das interrogações.

Você chegou no momento oportuno, me envolveu em um abraço enquanto os olhos se encontravam no silêncio e, de repente o seu corpo ficava cada vez mais perto e a nossa respiração se encontrou em um beijo sem fim...

Só que depois disso, não parei, não paramos, continuamos vivendo um dia após o outro, cada uma das coisas que envolviam essa coisa simples demais para ser algo além. Você sabia as clausulas do meu contrato com a vida e eu conhecia o seu na superfície. Foi quando envolvemos os defeitos que isso ficou interessante. Nos envolvemos sem sentido. Procurávamos a verdade da juventude que escorregava pelos nossos dedos, cada gota dissolvida em obrigações, nos obrigávamos o tempo inteiro a ser perfeitos, pros outros. Agora e, para nós, será que queríamos mesmo essa vida?

Consegui o que queria. Transformar o meu passado em uma variante com valor definido. Sei quanto vale cada uma daquelas coisas e já reconheço quanto tempo perdi com pessoas que tem a personalidade sólida como massinha de modelar, alguém que aceita se transformar em uma bolinha oca, quando poderia ser do tamanho de um castelo. Eu nunca tive paciência para massinha de modelar, usava pelo tempo da novidade e, logo procurava algo mais complexo, que me desafiasse mais ou que fosse no mínimo menos monótono.

Por sorte, me livrei do meu passado em um beijo naquele dia, que já não lembro mais a cor. Relembrar é viver?




ps. ficção acontece o tempo todo, para quem não entende que nem tudo é verdade (ou mentira), eu explico. ;-)

segunda-feira, março 23, 2009

Radiohead

Luzes, vozes, pessoas e já nos primeiros acordes de 15 Step não via ninguém, não me importava com nada, foram anos esperando por duas horas e quinze que valeram cada um dos dias de espera, meus companheiros de tristeza, basta ouvir eles e sentir que as coisas na vida real são bem mais simples e que de cada mágoa minha, não nascerá nada comparável a tudo deles, talvez eu use a tristeza deles para encontrar a minha própria felicidade.

Passei músicas inteiras em silêncio. Cantei. Pulei. E chorei, como uma criança, só que na forma de mulher que realiza seus sonhos com as próprias pernas, as custas do próprio dinheiro, rodeada de si.

O que eu senti durante o show? Eu não senti e foi ótimo. Tive uma overdose de pensamentos que de repente deram lugar para nada. As pessoas que passaram pela minha vida, alguns deixaram marcas boas que a gente sempre rega com piadas, e outros, eram melhor não ter passado, existido, vivido.

O show deles marcam um novo começo e uma garota com mais certezas.


Milla e Matheus, brigada pela companhia, queridos ;-)
Gordinha, eu olhei pro céu e pensei que em Wilton também existe um, então, estávamos sobre o mesmo céu. Você fez a maior falta do mundo.

quarta-feira, março 18, 2009

Wilton, USA



Sinto a falta do seu abraço e das ligações diárias. Sinto falta do seu sorriso e como eu sentia que o mundo podia cair ao nosso redor. Sinto falta dos dias fazendo nada e dos filmes assistidos. Sinto falta de sentir falta de você com data marcada para te encontrar. Sinto falta das manhãs no nosso inferno verde. Sinto falta de saber que você estaria comigo. Sinto falta de você me chamando de flor e de detestar isso. Sinto falta das nossas dúvidas e certezas. Sinto falta da minha melhor amiga.

Te amo, gordinha!

domingo, março 15, 2009

I feel it all

Depois daqueles dias, acostumei a não me importar, já não quero chegar antes para encontrar o começo de cada coisa, entrego a vida ao seu tempo leve, deixo simplesmente que as coisas se soltem e os sentimentos se fortaleçam da forma que for inevitável.

Eu sei que sinto tudo, só não vôo mais com tanta facilidade, um pouco mais de sinceridade no seu sorriso talvez nos fizesse bem. Quando me soltar do chão acho que consigo ver os seus olhos nessa altura segura em que você se colocou.

Conheço as suas cartas, imagino o próximo descarte, compreendo as suas regras e exatamente por isso, decidi que era hora de tirar as minhas apostas.

Nessa madrugada conversamos durante um sonho, um beijo inesperado seguido de passos que transpareciam indiferença. Te contei que naquela noite "te queria pra mim", com sorriso no rosto, você falou que eu nunca te quis de verdade.

Talvez seja verdade, gosto exatamente do jeito que é, livre e por perto.



ps. homenagem a música da Feist do título e também meu toque de celular. ;)

terça-feira, março 10, 2009

Four letter word just to get me along

Nessa noite vamos trancar o mundo lá fora e segurar na mão das nossas verdades. Já paguei o preço de crescer. Não quero perder, mas eu não posso te garantir nada.

Perdemos a noção de certo e errado, construímos vida, destruímos certezas, reformulamos dúvidas. Somos pequenos e gigantes, não cabemos nos nossos próprios corpos, mas sabemos que seriamos a extensão perfeita de um para o outro. Talvez, sejamos tão comuns, só que nunca encontramos pedaços como os nossos. Talvez isso seja tão necessário quanto as palavras.

Eu vou te contar só (mais) uma coisa: sentimos.



Ps: esse texto é baseado em uma música do Incubus e o título é The Ting Tings.

segunda-feira, março 09, 2009

TPM

Uma vez por mês eu entendo toda a humanidade, o jeito que todo mundo anda sem fé ou esperança no futuro, que banalizam o amor, que esquecem a simplicidade do sorriso de uma criança. Uma vez por mês eu entendo e sou como todos os outros. Me falta esperança, fé e vontade. Nesse mês, o meu dia de me sentir igual, veio depois de um em que me senti diferente. Esperança de que toda vida se encaixaria naquele melhor sorriso, que nada importaria tanto assim, que todo esse desencontro era armadilha da vida para armar algo maior e mais bonito. Um dia antes do meu dia de todos os outros, me senti feliz e acolhida por um lugar que já reconheci como parte da minha rotina, que fez de algum dos meus dias os melhores, perto de quem fez de toda diferença, equilíbrio. Um dia antes do meu dia de todo mundo, eu consegui dormir uma noite inteira calma, com sonhos doces dos quais não me lembro, mas eram doces, isso eu sei.

Depois do meu dia de todo mundo. Dormi poucas horas um sono agitado e cheio de pesadelos. Um maldito rato, que a maldita pessoa que estragou tudo apareceu para brincar, uma cobra e um leopardo em um restaurante moderno demais, todas essas coisas que sendo hippie o suficiente para pesquisar o significado dos sonhos, simboliza falsidade. Uma vez por mês, eu sinto medo, não só de mim, como é habitual, dos outros, sinto medo de todos que não entendem absolutamente nada das diferenças, dos que banalizam os sentimentos, da indiferença que você se veste. Uma vez por mês eu sinto algumas coisas, ruins.

Uma vez por mês, eu sinto uma vontade absurda de ouvir Cranberries até o mundo acabar. Sabe, o que é? Uma vez por mês eu quero que o mundo acabe. Meus sentimentos se explodão. A verdade caia como uma luva nas suas mãos. Os sonhos se desfaçam. E a esperança morra. Devia querer isso todos os dias, mas eu li Pollyanna demais, percebi cedo que só os riscos valem a pena na vida e viver sem eles, é a inércia que torna os dias previsíveis, demais, para mim, que não sei viver assim. Mas, uma vez por mês, eu sei.

Eu continuo, dia após dia, testando os limites das palavras. Confissão, impulso, uma falta completa de razão, uma vida inteira de emoção, uma das nossas eternas diferenças é que eu não sei esconder o coração, eu já te pedi para me ensinar, mas essa é uma das coisas que você me negou com um sorriso. Uma vez por mês, eu queria ser diferente, só para não ser assim todos os dias. Uma vez por mês, eu tenho TPM e canso da fé. Sempre, uma vez por mês.

30/11/2008
I really miss u

Hoje, eu sinto tanto a sua falta. O seu jeito de me dizer que tudo vai ficar bem, enquanto critica a minha mania de não saber resolver as coisas pela metade, porque eu sou feita de extremos e você nunca entendeu isso. Hoje, eu sinto falta de ouvir você atender o telefone com o "hey!". Hoje, eu sinto tanto a sua falta, que não consigo sentir mais nada.

Sis, saudades.

domingo, março 08, 2009

Fora de tempo


Apareci no meio da tarde, você parecia esperar minha presença, na mesa tinha suco de laranja e nos seus olhos marcas de uma noite mal dormida. Entrei ali sem anúncio, coberta com meu óculos escuro que não te deixava ver dentro de mim.

Me aproximei e outra vez sem avisar, fizemos o que sabíamos que aconteceria outras vezes ainda, como nunca duvidamos da primeira. Os nossos lábios se encontraram em um misto de doçura e desejo. As suas mãos procurando o meu corpo enquanto as minhas faziam a mesma rota no seu. Éramos um, por falta de opção e, sem passado ou futuro, um presente.

sexta-feira, março 06, 2009

Just a girl

Uma questão de proteção. Talvez eu já não saiba mais como me entregar, como deixar que as pessoas me levem até qualquer lugar desconhecido, um pouco de segurança, moço? Eu que sempre fui o oposto de tudo isso. Mas, agora tem coisas demais envolvidas, passado demais e no futuro? aceito.
Trabalho

Certo ou errado, eu coloco meu trabalho em um lugar muito alto na minha vida. Quer me ver feliz um mês? Algo dê (muito) certo no meu trabalho.

E o programa com a Carol na rádio foi lindo. =)

Parabéns, xuxu!

quinta-feira, março 05, 2009

Escolha

Tem horas que finjo que não me importo. Mas, você, em silêncio, me conhece o suficiente para saber que tanta inquietação não é da minha personalidade complexa. Já passamos horas conversando em círculos, cheio de metáforas, sem jamais falar de fato o que se passava, tanta coisa não dita fez com que o presente fizesse da distância algo necessário. Nos afastamos e nos aproximamos sem notar, é quase como natural, você adivinha quando eu não estou bem e aparece falando as coisas certas. Jamais admiti que você conhece as palavras certas. Porque não me impõe nada, é doce, sendo tão amargo. A sua falta de coragem de enfrentar a vida, o faz de conta, a maneira como foge de colocar os fatos na parede. Os defeitos que eu nunca entendi, parecem menores quando você volta devagar a se enxergar. Espero, em silêncio, que você recupere sozinho o seu brilho. É o seu caminho. E, é preciso soltar a sua mão para que vá.

Já não me sinto bem, não como antes, você vai e volta, não decide, não sabe, não conhece e me provoca problemas. Nunca imaginei que fosse me importar de brigar com alguém com tantos bons argumentos, sempre comemorei encontrar pessoas que soubessem exatamente onde acertar. Só que toda firmeza é frágil. Penso em porquê me deixo envolver por tanta confusão. Quando sei que o mais simples, seria não me importar.

Queria pedir desculpas a você, se já não posso, continuar no seu caminho.

quarta-feira, março 04, 2009

and how can i complain?

Por gostar de você, eu prefiro te proteger de mim.
settle down*

Sabe a liberdade? Essa que eu julguei a vida inteira importante. Agora, me parece tão frágil. Queria alguém para me fazer parar de pensar. Um lugar onde nada de ruim pudesse me atingir só porque o abraço certo me envolveria nos meus momentos de ira, nas alegrias, nas dúvidas e quando o medo bater na porta. E então, não ligaríamos para o calor insuportável lá fora.

Eu cansei de me sentir gigante nesse mundo tão pequeno. Essa vida cheia de possibilidades vazias. E nada me prende, nada nunca me prendeu. Nenhuma pessoa foi capaz de me fazer esquecer que no momento seguinte eu teria de voltar para as obrigações. Ninguém nunca me fez perder o sentido de certo e errado, foi sempre a minha própria liberdade falando mais alto do que um abraço.

É inegável que eu sempre levei a minha vida por lugares certos, mesmo nos momentos de tempestade, achava em palavras ou músicas abrigo. Só queria alguém que conseguisse fazer dos meus abrigos corriqueiros menores do que o olhar e, então, eu voltasse para aquele olhar ao invés daquelas coisas tão distantes.

Alguém forte o bastante para me mostrar que eu posso ser melhor, maior e mais feliz. Uma pessoa que viesse com defeitos suportáveis e qualidades incomparáveis.

Detesto a perfeição, mas não suporto a falta de coragem de se sentir feliz.

Quem sabe, um dia, encontro a boca que diz as coisas certas, as mãos que conhecem a rota perfeita e o sorriso que ilumina um dia chuvoso.

E finalmente, eu entenda que a liberdade só vale quando soubermos compartilha-la.



a sis explica o título assim:

۶.livya | -20C, prazer. diz:
ah, as traduçoes num são boas.... mas é tipo sossegar no seu canto, se estabelecer, se nortear na sua base, saca? nesse sentido.

E conta da vida dela no Leitura de Viagem.


Don't Speak
é a música que me faz lembrar ela.
Isso explica porque eu acredito na doçura das crianças.


۶.livya | -20C, prazer. diz:
e minha irmã é apaixonada pela nicky
۶.livya | -20C, prazer. diz:
só pq ela tem diabetes, usa uma bombinha 24h e nem liga.
sue. [19] diz:
haha
sue. [19] diz:
q linda
۶.livya | -20C, prazer. diz:
e pede todo ano no desejo da vela do bolo de aniversário a cura da diabetes

domingo, março 01, 2009

Feliz ano novo

E assim, sem querer, você conhece umas das melhores pessoas que conheceu nos últimos tempos. Quem entende de verdade a falta de um pedaço seu do outro lado do continente. A pessoa que te deixa bem e te faz bem. Alguém com a liberdade em todos as suas melhores formas. As coisas simples sempre me disseram mais do que toda a complexidade de alguém que não consegue se ver. E então, esse novo alguém se enxerga, se conhece, parece muito mais forte, inteligente e esperto do que podemos sentir quando os olhos estão próximos. Eu gosto dessa fragilidade que escondem dentro dessa dose extra de segurança.

Só que a gente joga e bons jogadores não entram para perder.

É um ano novo, feliz ano novo...

Alguém diferente.
Eu não sou simples. Não sou fácil e as pessoas nunca me tem nas mãos....

Dona de mim, só!