terça-feira, setembro 30, 2008

Escolhas, caminhos, opções

Minhas definições mudam o tempo inteiro e a três semanas elas caminham em uma luta de sorrisos. Eu sei exatamente o que não quero pra mim. O corpo cansou e a cabeça se recusa a aceitar o mínimo de tudo. Não fico parada por mais tempo diante de nada. Encontrei e me perdi do que conseguiria me parar naquele momento. Encontrei outra vez e dessa vez, é melhor não errar de novo. Tudo sempre fica errado na minha vida quando eu paro e me conformo em só viver. Um dia começa a ser igual ao outro e todas aquelas manias simples de continuar, apagam pouco a pouco a vontade de mudar. Eu já não sei porque meu amigo disse aquilo e não sei mais em que acreditar. Tenho três estradas e só para uma delas não consigo olhar. Caminhos, escolhas, opções.

segunda-feira, setembro 29, 2008

"Tão fifties, riram. Não fizeram planos. Talvez um voltasse, talvez o outro fosse. Talvez um viajasse, talvez outro fugisse. Talvez trocassem cartas, telefonemas noturnos, dominicais, cristais e contas por sedex. Talvez ficassem curados, ao mesmo tempo ou não. Talvez algum partisse, outro ficasse. Talvez um perdesse peso, o outro ficasse cego. Talvez não se vissem nunca mais, com olhos daqui pelo menos, talvez enlouquecessem de amor e mudassem um para a cidade do outro, ou viajassem juntos para Paris, por exemplo, Praga, Pittsburg ou Creta. Seqüestrados por um OVNI, mortos por bala perdida, quem sabe. Talvez tudo, talvez nada. Porque era cedo demais e nunca tarde. "

Caio Fernando Abreu


Cedo ou tarde, um fim, enfim.

domingo, setembro 28, 2008

Inexplicável

É como uma árvore
Corta-se o tronco
Rente ao chão
Só que a raiz
Continua ali
Parada
Largada
Esquecida
Até alguma que coisa qualquer
Faz dela presente
Ainda estou ausente
Mas o sentimento
Esse
Filho da puta certeiro
É a raiz da questão
E, pior, continua
Sem explicação

sexta-feira, setembro 26, 2008

Apresentação da cegueira

As respostas que eu procurei estiveram o tempo inteiro ao alcance dos meus olhos, mas eu nunca consegui enxergar. Comecei a perceber que o máximo que compartilhamos com alguém é a nossa visão de mundo. É algo que vai além da compreensão e tudo fica melhor em um abraço. Porque eu vivo o tempo inteiro me encontrando em olhares diferentes. Em um clarão aparente de possibilidades. Eu realmente me encontro no improvável.

Queria contar ou explicar que deixar de ser não é o mesmo que deixar de sentir. Caminhei ao seu encontro até a estrada acabar em uma parede branca demais desenhado em um sorriso que me devolveu a percepção de que eu posso ser especial para alguém ao meu modo. Poderia ficar toda uma vida rondando seu ego. Minha amiga contou que só aceitou o inaceitável quando a falta dele falou alto demais, passou a viver no mundo que nunca imaginou e voltou a ser feliz. Apesar de gostar, já não sei se interessa para alguém viver ao redor. Vivo melhor perto da coragem de outro alguém, que me liberta devagar, de mim. Me tira da redoma de vidro embaçada que criei sem querer.

Respiro a confusão das atitudes estranhas e só consigo me encontrar em prazeres que havia esquecido. Sempre quis encontrar alguém capaz de dividir o silêncio, e ontem, enquanto andava na Augusta sozinha vi que minha companhia me faz bem. A mesma da qual me privei para não pensar.

Um filme que me fez chorar em alívio. Mesmo que pensasse como agiria se aquela fosse a minha situação e enxergasse as atitudes de alguns como sobrevivência. Aquela rua de histórias. O bar reformado. A livraria encantadora. É verdade que tentei te mostrar tudo isso. Alguém me falou que tanta coisa sem retorno, tende a virar algo ruim. Sorri porque com você as coisas não são bem assim.

Não sei mais me repetir em palavras. Não é para parecer que esqueci. Mas a substituição foi necessária, e a escolha foi sua. Desde sempre soube que era a sua escolha, só que demorou até respeitar a sua decisão, nunca quis te mudar, porque cada um muda conforme a sua própria vontade, todas as vezes que falei em liberdade era com a vontade de te entregar isso. Ainda acho que vá além do que um contato físico, o mesmo que qualquer balada resolve, ou um passante que escolhi para fazer parte disso. Só que isso faz falta também, e o destinatário do seu carinho nunca me agradou. Vê que não preciso gostar e nem vou me obrigar a mais nada. É um novo tempo e agora ele é todo seu. O meu é velado por sorrisos.

Era tudo isso. O que guardei de mim e só te entreguei em letras. Mais uma porção delas e dessa vez, uma resposta não é esperada. Lembra daquele post it amarelo onde escrevi "não há nada a ser esperado, nem desesperado", agora ele faz mais sentido.

ewige wiederkunft


ps: agora que ele passou por um lugar mais importante, veio parar aqui, afinal é o lugar onde ele fica mais confortavel, o texto de tudo depois de Ensaio sobre a cegueira que eu recomendo pra toda galére.

terça-feira, setembro 23, 2008

Amor,



Faça tudo parar (outra vez)?

segunda-feira, setembro 22, 2008

Show me everything you've got

Foi preciso ficar tudo fora do lugar para encontrar o valor das coisas que estavam ao alcance dos meus olhos e fora da minha compreensão. Só eu não queria ver milhares de coisas que você e todos tentavam me mostrar. Meu amigo diz que é um erro e eu discuti com ele quando as considerações foram longe e certeiras demais. É a vida mostrando que um caminho determinado não é um fim certo. E entre gostar e entender esconde-se a sorte de achar as coisas certas. Por fim, a sorte sorri com os olhos que dizem: "voe garota".

Ando meio com fome de tudo. Entre músicas, poesias, revistas e sonhos. Entre arte concreta e abstrata. Recortando do presente o tempo que falta. Revivendo do passado a leveza que ficou esquecida. Ando com fome. Irritada demais. Ando completamente diferente e confortável. Acho que o maior erro é trocar o passo por marasmo. Embora esteja parada, o movimento da calma e da compreensão me impulsionam. Tudo é mais simples e os programas tranquilos. É como se de repente estivesse dividindo tudo com quem enxerga o mundo com os mesmos olhos. Livres de preconceitos e cheios de possibilidades. Enfim...

sábado, setembro 20, 2008



Se eu pudesse pedir alguma coisa, seria algo muito parecido com "não deixe nunca que o sonho acabe". Não se iluda com a vida, nem deixe que tudo perca a leveza dos sonhos. Pense que basta acreditar para mudar toda uma história. Ser verdade para anular uma mentira. Fazer sorrir quando o dia inteiro tenta a todo custo acabar com você.

Acredite naquele filme de criança. Como eu acredito e, choro ao ver que por tantas vezes eu sou fraca diante da vida. Queria conseguir te fazer enxergar com os olhos da inocência que não existe mais. Reconheço a sinceridade nos sorrisos. Quero ter por perto todas as pessoas que conseguem sorrir em uma discussão. Falar sério com uma criança. Ser adulto diante das impossibilidades da vida. E ser criança perto da leveza dos sonhos.

Finding neverland.



ps: esse dvd foi uma das melhores aquisições dos últimos meses. esse filme, a história e a Kate não me cansam, nunca.

quarta-feira, setembro 17, 2008

Cobranças

Tenho observado mais a vida em silêncio. Notado como todos esperam de você uma coisa que talvez não esteja pronto para entregar. É mais do que o corpo, vai um pouco além dos sorrisos compartilhados, é onde você ficaria nu de todas as armadilhas que criou no seu labirinto da vida. Esperam de você, respostas, palavras, verdades. Fico em silêncio observando a sua fala sem palavras. O seu descaso tem um meio sorriso com a boca de lado. O nervosismo pernas inquietas. As dúvidas são olhos fugitivos.

Quantas foram as vezes que estivemos diante de palavras, aquelas que resolveriam de uma vez por todas as dúvidas, as mesmas que me levaram por um caminho cheio de descobertas. Me encontrei tantas vezes. Me perdi. Sorri e porque não, chorei.

Com quantos pedaços se faz um inteiro? Pensei naquela velha ladainha das metades. Das almas gêmeas. Até chegar em mim e ver que não sei me dividir. Sou a soma de um inteiro com alguém que seja isso também. Juntos formamos um par. Um mais um se forma um par. Não um. Não como metades que tiram o melhor ou pior de si para entregar ao outro. Não nos entregamos em silêncios duradouros, porque falamos muito mais sem as palavras, fazemos o jogo da vida sendo um par. Esquecemos todo o resto e nem se quer nos importamos em ouvir.

Tenho receio das cobranças que te fazem. Já te perdi para tanta coisa. Acho que te perderei ainda mais uma vez para o fim da inocência em palavras. Você pode atingir as mentiras daqueles que falam sem querer. Só para fazer alguma alma carente ouvir. Você quer arrancar sorrisos como todos os outros. Você quer ser especial. Não só mais uma metade, mas é o que você é, tem gente que não suporta um inteiro.

Siga, são suas as palavras nunca ditas, enfim.




ps: eu deveria realmente estar pronta para pegar carona com meu pai até o hospital mais próximo, tomar uma injeção e fazer uns exames, só assim pra essa maldita dor passar. é físico, parece caxumba, parece mil coisas e eu preciso saber logo o que é. mas, tem algumas linhas que não podem esperar. sabe?

segunda-feira, setembro 15, 2008

Não era culpa da vida. Foi eu quem escolheu, deixou, andou. Foi para onde caminhei. Um caminho cheio de palavras que me alegravam por crescerem, como uma planta daquele conto dele, você começou a crescer e de repente era preciso muito mais do que o mundo que delimitou para viver, só que a gente aprende a viver como dá, a gostar do que tem, a andar como pode...

A gente?
Eu não aprendo.
"Eu sou assim"

domingo, setembro 14, 2008

Blindness

O meu sorriso substitui o incômodo e ele quase já não existe. Como se eu tivesse, outra vez, sentindo tudo calmo. Meus sentimentos são serenos, a força de um vulcão no olhar de menina e os segredos mantidos em silêncio na bolsa de uma mulher. Quase uma esfinge com código simples. Qualquer pessoa que consiga se entregar a vida, seguir as próprias vontades, sorrir dos próprios defeitos, ver qualidades nas diferenças, qualquer pessoa que se comprometa em ser feliz consigo, qualquer um que não seja mais um. E assim, o meu código foi decifrado. Eu sempre vi tudo isso em você, mas se perdeu, me perdeu, perdeu, só naquele momento do dia te enxergo outra vez e sorrio, por fim.

Parece ser o fim. Enfim.


you want the car, i'm off
you've got it all, you heard the words
it's true we're choking, humming,
loading and taking three, three!

i called my friends out
to see if it was truth
they said i was blind

Just To See Your Blue Eyes See
Vanguart


Por mais que eu finja bem, a falta existe, viram sonhos.

sexta-feira, setembro 12, 2008

Champagne supernova

Talvez eu seja a garota mais cansada do condado. Os dias tem passado rápido demais. Muitas mudanças. Eu mudo. Você muda. Aquele ali sentado lendo um livro, também. O outro que escreve um livro e me convida para fazer o prefácio muda e me muda. Os projetos. As coisas. Vida, um monte de vida, e tudo respira em um compasso calmo.

Essa semana foi de mudanças. Calcular tudo no seu pequeno valor. Mudar os resultados e aceitar que sentir sempre será mais forte que a minha razão falha. Tenho andado diferente, com pessoas diferentes, conhecido pedaços meus que nunca imaginei existir. Me deixado levar pelas mãos e sorrido no fim. Acolhida em silêncio.

Mudei de trabalho. E senti meu valor em textos desafios. Tudo é novidade no mesmo lugar de antes. Cresci sem sair do lugar. Cresci sem deixar de ser eu, como na vida, como em todas as coisas. Me aceitei nas semelhanças e sorri de coincidências.

Tudo hoje é mais leve. Tudo. A leveza daqueles dias que você me tirou o ar e eu fiquei ali, tentando aprender a me virar com uma coisa que nunca conseguiria, aprendi por você. Desaprendi pra você. Estou cansada, porém feliz.


How many special people change?
How many lives are living strange?


*Oasis

quinta-feira, setembro 11, 2008

All I want is stuff to be happy*

Eu tinha jogado fora todas as minhas respostas. Substituído a falta por presenças enormes. Guardado os planos para mais tarde. Remexido nos meus livros e encontrado frases inteiras que um dia pensei em falar pra você. Me perdia e encontrava no seu sorriso. E se hoje as palavras são poucas, é porque tudo é feito no silêncio.
.
.
.
Um beijo e respeito.

*Stereophonics

terça-feira, setembro 09, 2008

Do tamanho da saudades

Sinto falta dos risos, dos dias de paz, dos prédios verdes e da grama daquele lugar, das manhãs sentada no mastro, amarrando cardaços um nos outros, rindo até a barriga doer, tomando todo chá gelado com limão do mundo. Sinto falta do simples e da minha complexa simplicidade na forma de garota.

Eu me cuido daqui. Você se cuida daí.
Um café com você, tempo, nos ajuda?
Você sabe que será madrinha, rá. hahahaha!

segunda-feira, setembro 08, 2008

Quase sem querer

Continuo impaciente e indecisa, só nunca deixei de preferir molho branco, nessas resoluções simples o meu gosto sempre é aguçado e a decisão é quase um riso. Ainda ando confusa, só que agora tranquila e contente.

Notei quanto tempo desperdicei tentando provar que nunca precisei provar nada. Abria o tabuleiro da vida e deixava qualquer um transitar, falava e ouvia, sorria e deixava uma ou outra lágrima molhar meus olhos, era a troca real de uma vida ilusória. Me pego controlando a intransigência, aceitando cada vez mais as diferenças, ouvindo e aprendendo que cada um é único, de um jeito particular duas rosas jamais serão idênticas. Me policio quando vejo que todos se viraram contra um, acredito que toda unanimidade é burra, alguém pensou bonito e todos continuam concordando sem se darem ao trabalho de pensar. Cansa essa mania do idealismo regado de utopia, porque no primeiro obstáculo é hora de recolher as armas, mantenho minha idéia fixa e minha promessa de pé, aquela que a terceira pessoa descobriu hoje em um e-mail ignorado.

Das vezes que me quebro em mil pedaços, o mais difícil sempre foi não ter você para contar dos meus planos, nem ouvir os seus, como eu sempre gostei do modo que seus olhos sorriem quando sonha e como se mexe quando realiza algo sensacional. Sempre procurei explicar o que eu sentia, fiz questão de esquecer, só que mentir para si mesmo é sempre a pior mentira.

As palavras se repetem linha a linha, mas qual é aquela palavra nunca dita? Quando notava as coisas que te incomodavam, percebia o quanto te queria, era uma forma de proteção ao contrário, preferia te ver batendo a cabeça na parede porque era isso que você queria, era assim que pensava; a ver você desistindo da sua verdade ou escondendo ela em qualquer lugar onde ninguém possa ver, só porque é mais fácil conviver com o cômodo. Talvez seja um tanto idealista pensar que as pessoas vão seguir a sua própria verdade, me irrita ver alguém se perder em um mar de marasmo.


Por fim: eu sei que você sabe, quase sem querer, que eu vejo o mesmo que você, que eu quero o mesmo...


ps: O texto é baseado na música do título que começou a tocar no rádio quando voltava da faculdade, foi um jeito de me fazer sossegar a indecisão, e um texto pronto, porque o Renato sempre falou demais, ainda que, eu já não seja mais tão teenager e tudo faça menos sentido do que fazia quando tinha quinze anos e sonhos irredutíveis. Agora, uma música dele é real e isso muda tudo. ;)
Os itálicos são trechos quase nada ou não modificados.

domingo, setembro 07, 2008

Sweeter,


Sempre procurei a montanha mais alta, o sorriso mais belo, o olhar mais profundo; apreciava na beira de um abismo, desses abismos, a queda livre. Voar sempre foi possível diante da minha história. Escrevi uma narrativa em pequenos detalhes. Percorri distâncias inimagináveis em segundos. Demorei dias para dar poucos passos. Vivi em lados opostos e refiz, a cada momento de compreensão, uma vida inteira. Tudo é só uma questão de respeito, falar aquelas coisas que de tão difíceis permanecem caladas. Manter o passo firme mesmo quando o chão se mover. Remexer o acaso com a vida que escolhi me escolheu para ela.

Bastava só me concentrar para transformar tudo que havia em volta. Como a um pássaro voar sempre significou liberdade. Não era, genuinamente feliz presa, mas podia cantar ainda assim. Me adaptava por dias a condições ridículas e bastava um sopro de vida ou a porta aberta para levantar vôo. Olhar tudo do alto. Crescer e renascer das cinzas como uma fênix. Tentei curar pessoas com lágrimas, mas não tinha todos os poderes desse pássaro de fogo, meu poder era inverso, eu só curava com o riso. Era a maior força que poderia emprestar alguém e era desse alguém que vinha a minha. O meu riso sempre foi provocado por coisas que não sei nomear de tão pequenas.


Por fim, sempre soube: "eu quero um punhado de estrelas maduras, quero a doçura do verbo viver".

sábado, setembro 06, 2008

"É que ele parece todo igual. Que nem chuva"*


Eu já falo para não ser ouvida, porque eu aprendi uma porção de coisas com você e a mais importante delas é que as pessoas só entendem quando estão a fim de, não adianta falar para uma criança comer um prato de cenoura se ela odiar cenoura, imposições não funcionam com a inocência de uma criança e nem com a certeza de um adulto. O máximo que eu faço nas duas oportunidades é abrir a dúvida, para uma criança explico os benefícios daquela coisa que pode até parecer bonita se ela usar a pequena imaginação para tornar tudo melhor e, para você mostro o mundo que eu vivo de uma forma tão diferente e minha.

Sabe, eu senti que vivi tanto tempo em um quarto fechado de dúvidas, já não me mexia com a leveza que preciso para sorrir do mundo. Estava sem forças, sem ar, sem verdade, insistindo em ficar ali, gritando para os meus amigos me deixarem com as minhas incertezas. Foi quando alguém simplesmente apareceu com tanta coisa igual, me mostrando que isso era tão pouco perto do quanto a vida vai me provar, colocando as minhas diferenças tão próximas de uma vida real, como se outra vez eu estivesse na roda, naquela que me retirei, na mesma que me mantive fora e longe, por prazer, por vontade. Abriu as portas e janelas, sorriu e falou "respira, garota".

Cacilda Becker diz:
- Eu sou assim.


o título é do Pela Passagem De Uma Grande Dor dos Morango Mofados, do Caio F.
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