segunda-feira, março 23, 2009

Radiohead

Luzes, vozes, pessoas e já nos primeiros acordes de 15 Step não via ninguém, não me importava com nada, foram anos esperando por duas horas e quinze que valeram cada um dos dias de espera, meus companheiros de tristeza, basta ouvir eles e sentir que as coisas na vida real são bem mais simples e que de cada mágoa minha, não nascerá nada comparável a tudo deles, talvez eu use a tristeza deles para encontrar a minha própria felicidade.

Passei músicas inteiras em silêncio. Cantei. Pulei. E chorei, como uma criança, só que na forma de mulher que realiza seus sonhos com as próprias pernas, as custas do próprio dinheiro, rodeada de si.

O que eu senti durante o show? Eu não senti e foi ótimo. Tive uma overdose de pensamentos que de repente deram lugar para nada. As pessoas que passaram pela minha vida, alguns deixaram marcas boas que a gente sempre rega com piadas, e outros, eram melhor não ter passado, existido, vivido.

O show deles marcam um novo começo e uma garota com mais certezas.


Milla e Matheus, brigada pela companhia, queridos ;-)
Gordinha, eu olhei pro céu e pensei que em Wilton também existe um, então, estávamos sobre o mesmo céu. Você fez a maior falta do mundo.