quinta-feira, março 26, 2009

Papéis

O problema não está em quão grossos não somos com o mundo, quem me conhece está acostumado a saber que eu não sou dócil e nem por isso eu me desculpo com todos, me desculpo sempre que acho que não agi como eu faria, quando meus argumentos são simples demais ou quando a violência é gratuita. Você deve ter prestado atenção na brincadeira do cachorro, não era uma brincadeira, eu estava realmente insinuando que você virou um cachorrinho de madame, luta por um "bom garoto", como eles esperam um osso.

Só que a madame sua dona gosta do sabor do triste, quer conhecer a morte, briga para ficar sozinha junto a você, onde pode brincar de ser normal, onde encontra um pouco de paz e de quem não sabe como se livrar. A madame, quer um bom cachorro, raivoso às vezes, dócil sempre. A sua madame te transformou em um cachorrinho que sabe exatamente quando abanar o rabo e eu sinto dó de você sempre que vejo isso.

Mas, se a gente escolhe o papel que desempenha na vida... Esse é o seu?


ps. qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência, eu gostei da analogia com cachorros.