quinta-feira, outubro 23, 2008

Profissão: Jornalista

Faz algum tempo que eu deixei de ser idealista com a profissão, sem perder o romantismo, ainda acho que podemos ajudar o mundo mas não salva-lo. As aulas de jornalismo comunitário sempre me fazem acreditar um pouco mais que podemos ajudar, uma parcela mínima que seja, ser profissionais além da forma que criaram para encaixar um jornalista. Desci da sala pensando em uma porção de coisas e no texto que me esperava com aquela entrevista pronta no pen. Questão de vinte minutos eu tinha tudo pronto na tela do meu computador, esperando alguns ajustes que ficaram melhores nas mãos do meu amigo, o mesmo que o fim do colégio me entregou para sempre. Ele nada tinha a ver com isso, um trabalho da faculdade que não é a dele, futuro jornalista também, um dos meus orgulhos, força e coragem. O que faz da profissão uma coisa maravilhosa é essa rede de amigos que se cria. São meus sorrisos, os e-mails que me socorrem. Alguns na mesma sala e outros longe. Algumas pessoas tem o dom de transformar nada em luz. Eu gosto daqueles que sabem sorrir e procuram saídas quando a estrada está fechada. Eu gosto daqueles que escolhi e dos que me escolhem para ser. São quase duas da manhã e eu sinto uma sensação deliciosa de dever cumprido. Um desafio maravilhoso de uma entrevista difícil, cheia de dedos para não ferir o que não conheço. Respeitar a diversidade é difícil quando é necessário explora-la. O que eu aprendi quando comecei a viver de verdade. Quando eu quis ter o Felipe sempre por perto. Um dos meus maiores amores. Obrigada, meu querido.


E para fechar com chave de ouro.
Thigo diz:
"vendo" vc fazer esses textos e tals me faz lembrar da Carrie....auhuauha


Ri alto e fui dormir.
Eu AMO a Carrie desde sempre e ele não sabia.