Pode parecer óbvio
É claro que sinto falta. Daquele jeito seu de me acalmar e do jeito que tudo parecia paz ao seu lado. Sinto falta do jeito que eu era paz ao seu lado, de comentar um dia difícil de trabalho enquanto você absorvia os meus aborrecimentos para me devolver em risos uma dica qualquer que poderia ter tornado tudo mais simples. E, no dia seguinte, quando algo sem importância viesse a me aborrecer, usaria a sua dica que se fez em sorrisos breves.
Sinto falta de me apaixonar. Sinto falta de me sentir uma adolescente e dos textos, das músicas, da vida, da entrega, do sentir algo que não a falta.
Me encontro diante de uma vida inteira de possibilidades e me entrego a novos sorrisos, novas perspectivas, novas expectativas, novos momentos e segredos compartilhados. E, a grande novidade é que por não ser mais indiferente, você se faz presente... Mas, não é mais você quem me faz falta, são as coisas boas que senti por você e que podem se renovar, se refazer, se reencontrar com um outro alguém. Alguém.