The power of not knowing
Where you belong
Tão enjoada do mesmo me pego sentindo que é hora de trocar. Trocar carinho, trocar silêncio, trocar músicas e palavras, trocar o jeito que tudo é sempre parecido. Me recolher e escrever mais. Viver e escrever mais. Viver os extremos sem apenas me entreter. Gosto de sorriso sincero, de abraço que surpreende, de gente cheia de vida e verdade. Gosto de vidas que se completam e se recusam. Vidas com as suas particularidades. Gosto dos silêncios que terminam em beijo roubado e em momentos que terminam com o olhar desviado. Tem gente que te olha no fundo na primeira vez que te vê e gente que passa a vida tentando.
Sou a romântica do fone de ouvido que andava pelo centro da cidade notando a bagunça das ruas se misturar com a bagunça da própria vida. Lutava para não deixar os problemas me endurecerem, queria sentir a leveza sair de mim e encontrar semelhantes. Sou a mulher que cresceu lendo Pollyana e vendo magia no jogo do contente. Não que me force a ser sempre feliz. Mas, fico melhor assim.
Gosto de músicas tristes, da melancolia do piano, da sutileza do violão dedilhado, das letras de amor passado. Porque amor passa, não se perde, amor se transforma e virá outra coisa... Amor se renova e amor se encontra. Só não sei onde...
hmmm...
quem sabe?
ps. título é Power Of Not Knowing música linda do Kings of Convenience. clicaqui.