o imponderável você
"Não sei". É essa a resposta para todas as perguntas que tem surgido nos últimos dias. Como começou. Como cresceu desse jeito. Como e quando comecei a fazer planos. Eu que faço apenas planos concretos, com tempo e espaço, com possibilidades reais e impossibilidades que cabe apenas a mim transpor. Eu que sempre fui sentimentalmente objetiva embora de uma forma um tanto quanto subjetiva.
De repente me sinto Monalisa, com seu meio sorriso, sempre enigmático enquanto tento decifrar com qual chave você abriu algum espaço desconhecido em mim. Embora nada seja simples e tenhamos que ponderar o imponderável. Acordo lembrando do som da sua risada no dia anterior, no jeito nervoso que você interrompe os seus pensamentos, na sua ansiedade que surge atropelando palavras e te fazem perder a linha de raciocínio.
E, eu que sempre escrevo sobre o irreal onde tudo sei, apenas sei que não sei e tô indo, até breve.