everything is slowing down
Estamos todos morrendo de tempo. Do que vai, do que falta e do que fica. O tempo que gastamos segurando o medo, horas perdidas reprimindo os pensamentos, vivemos contendo os desejos enquanto reinvidicamos um espaço que nem sabemos se realmente existe.
Todos esses atores da vida real. Os jovens velhos de 18 anos, iludidos pela idade acreditam que já conhecem tudo. E então, um ano após o outro, o passar dos minutos se mostram amigos. Seres humanos, o vinho, melhor com os anos se armazenado da forma certa. A garrafa deitada, uma pessoa livre. A temperatura ideal, alguém que se interessa pela arte que se esconde no cotidiano.
Morremos de tempo quando perdemos ele fazendo julgamento. Quando vamos nos adequando, se encaixando, abrindo mão, fazendo concessões demais por preguiça de acreditar na própria verdade.
E daqui para frente? Só interessa o tempo que fica e marca nossa pele evidenciando o doce passar dos anos. Tempo, amigo analógico.