terça-feira, julho 06, 2010

someone to hold my hand

Uma vida recheada de clichês desses de filme, de música, de teatro, de literatura, de arte que transpira e respira a sensibilidade dos seus iguais. Os da vida real, os que criam e recriam formas diferentes de fazer a mesma coisa.

Tantas vezes não mudo por preguiça, refaço a rota de hábitos me esquivando das lembranças. Tento escrever uma história diferente a cada novo personagem. Mas, sempre me encontro com aquela teoria maluca que ainda vou levar na pele, "eterno retorno".

São as mesmas sensações, os mesmos medos, os mesmos clichês. Me desfaço do que passou, abro espaço para o novo e, de repente, me pego igual ainda que diferente. Mudam as companhias, os horários, as vontades. Mudam e são iguais.

Quanto ainda vou precisar escrever até acabarem as palavras? Queria encontrar conforto no silêncio. Não sei se é busca ou espera. Busco apenas o momento de esperar. Mas, não quero nada de definitivo com poucos letras como amor ou fim. Queria apenas sentir as sensações desconhecidas. Busco busco busco e canso.