quarta-feira, outubro 17, 2007

SEM PAGAR

Ainda tem aquele resfriado que começou no fim da noite boa de sexta-feira. A dor de cabeça que só eu seria capaz de suportar. A dor de quando minha cabeça tá cheia demais. As lentes já ressecavam dentro dos olhos e tudo ainda respirava naquela praça. Fazia tempo que um lugar não me dava uma troca tão justa. Eu ganhei, perdi e quando paro pro balanço, concordo com cada vírgula. Eu assinei um contrato lá em cima, e eles estão me mostrando as cláusulas agora. Cada dia eu aprendo uma coisa nova. E essa vida. O ar-condicionado que me mata mais um pouco. As saudades dos meus amigos. A vaga lembrança daquelas festas bêbadas e vazias que já não são mais minhas. Os shows que eu não fui, os que fui e as lembrança do corpo dolorido. O meu corpo sempre cobra a conta. A parte boa, é que às vezes eu saio sem pagar.

ps: pra quem espera respostas, elas estão nos comentários, debaixo das de quem as espera