Depois de um feriado inteiro fazendo várias coisas, vivendo tudo ao mesmo tempo e misturado, madrugadas inteiras respirando um ar que tava me fazendo falta, é tão bom voltar e ficar quietinha. Fechar o msn, o gtalk, esquecer o skype e colocar o celular no silencioso. Nada e nenhum barulho passa pela porta fechada. Ouvindo Nevermind do Nirvana enquanto coloco os pensamentos em ordem.
Come as you are. Venha, te quero como um amigo e quero poder te tratar com a sinceridade que trato todos que não gosto. Quero que você aguente o tranco, que me pegue e se apegue até aos pequenos defeitos. Quero que você entenda que não é você, nem qualquer outro, quem vai acabar com a minha capacidade de ser só. Te dou o seu tempo, a minha (in)diferença, a escolha é sua, só não se atrase. Te quero impaciente, procurando um cigarro para acabar com a ansiedade, procurando respostas, olhando os seus cds, revirando seus livros. Te quero calmo, com o sorriso leve enquanto segura minha mão durante aquele filme complexo. Quero um jogo difícil e que chegar a verdade seja só uma questão de tempo, confio no seu caráter, acredito na sua índole, te vejo respirando fora do compasso e ignorando todas as regras. É isso, tudo isso, que eu esperei encontrar.
Te vejo sempre tão longe, cada vez mais distante, te imagino ao contrário, inverso, reverso, em verso. Você (ainda) é mais poesia do que eu sou capaz de fazer.
It is now time to make it unclear
To write off lines that don't make sense
Nirvana
To write off lines that don't make sense
Nirvana