Eram duas pessoas dessas que vemos por aí andando, conversando, sorrindo, maiores e melhores juntas. O colorido e as certezas dela, a razão que ela aprendeu a viver e ensinou para ele que era interessante ser assim. As dúvidas e as emoções dele que ele mostrou para ela serem necessárias existir. Se completavam com a seriedade das diferenças.
Eram dela os livros falando de amor e dele os filmes. Eram dela as canções falando de dor e dele as letras. Era dela a razão aparente e dele a emoção visível. Eram, os dois, resultado dessa mistura.
Se encontravam em noites frias, sem se procurar em um abraço, sem notar que o desejo era evidente...
Será que graças ao tempo... um dia depois já é tarde demais?