What can I do?
Uma noite dessas vi um sonho colorido se desfazer em realidade. Você levantou e foi até a mesinha pegar uma folha que eu tinha deixado lá, largada, esquecida ou substituida pela sua presença. A sua ausência me fazia poesia. A sua presença era uma crônica diária, quase uma fábula com uma moral infantil no final.
Você pegou a folha, leu as primeiras linhas, sentou e terminou a minha história. O seu final era feliz...
Nós éramos felizes, mas nunca percebemos, quase foi o fim. Mas, você o substituiu com um beijo roubado com a força do desejo reprimido.
As formas do seu corpo do tamanho exato das minhas mãos... Mas, eu já não podia, não agora, não assim... Não mais.