Encontro
O meu amigo me perguntou porque não te dei a mão naquele dia que subimos a augusta conversando sobre nada em especial, dei de ombros, não achei relevante ou simplesmente não quis notar que as minhas mãos são importantes demais e longe demais do que tínhamos. Te queria sentado ou em pé na hora que o desejo dominasse os instintos primitivos, mas nunca te quis para ser meu. Gostava da conversa, da companhia, das risadas e de tudo que uma amizade poderia ter. Era uma amizade com certas vantagens no momento de carência extrema. Era estranho, mas foi bom te ter, até te encontrar e não sentir mais nada, foi mais um fim.