terça-feira, maio 26, 2009

If you were never aware of what was around you

Queria sentir a paz daquele café. Ouvir a forma que ela me acusa com razão e me diz, sem julgamentos, que me avisou em silêncio. Ela sempre foi capaz de entender cada uma das minhas loucuras, das minhas ponderações, do meu sentir sem sentido. Nenhum julgamento, nada, nada, nada. "Todo mundo tem uma pessoa no mundo. Uma pessoa pra tudo, todas as horas, a sua correspondente no mundo. Você é a minha". E a falta da presença dessa amizade nos meus dias e, a sensação de como norte e sul podem estar perto, me faz perceber que ela é a minha. A minha correspondente no mundo. Só que tive que deixar ela se corresponder por outros meios, mais muitos meses até o abraço e, esse um ano ter só passado.

Queria colo. Contar tudo que estou sentindo e ela notar sem nenhuma palavra o que não contei, o que não sei. Queria falar que ela se enganou, que a pessoa de quem ela mais me alertou, é a que mais está aqui para todas as horas. E, fazer ela ir desistindo da implicância.

Quero ouvir ela falar que o meu problema é acreditar nas pessoas. Que devia reconhecer que nem sempre amizade é uma via de mão dupla e, que eu, sempre que encontrar estradas assim devo simplesmente mudar o percurso.

Traz dois cafés e a conta pra mim?


ps. o título é de "Marching bands of manhattan" do Death Cab For Cutie.
ps²: e a minha pessoa é a
melhor amiga.