SEM NOÇÃO
Tudo se foi. Fez-se em pacotes e se foi. Nestes pacotes foi-se também a noção de algumas pessoas. Gente sem noção. Nenhuma. Nenhuma, mesmo. Eu vejo uns quaisquer falando 'meus fãs' e penso pera lá. Você é quem? Faz o que? Escreveu que nem um filhodaputa pra pagar a pensão? Bebeu álcool zulu? Fumou haxixe pra anestesiar a boca? Não? Ah tá. Não tem fã. Não tem esta de fã. Eu odeio a palavra fã. Me lembra fanatismo. E fanatismo é burro e cego. Odeio admiração cega, por isto sou uma filhadaputa, com quem admiro. Por isto a clarah deve me detestar. Por isto discuti 3 anos com a Astrid, mas hoje ela fala de mim no programa da Marília Gabriela. Pau no c*. Porque as pessoas passam. E eu já agradeci o suficiente, pela última vez obrigada, e se rolar um empreguinho eu retiro o pau.
Odeio a palavra fã. E eu não sou fã de ninguém. Pago paus desmedidos pra um monte de gente. Da música, das letras, de porra nenhuma, de gente arrogante e cercado por uma leva de idiotinhas de 12 anos. É gostoso de ver.
E esta coceira de filhadaputa no braço por causa da agulha. E nem é de droguinhas. Porque eu não me furaria para isto. Quase arrisco um nunca. Mas eu não trabalho com esta palavra. Não tem coisa mais detestável do que agulhas. E agora eu estou com um roxo, um rombo e uma coceira monstra na veia. E o resfriado continua aqui. LINDO.
Tem mais um monte de pacotes aqui no canto do meu quarto. Vou passar aquela fita marrom grossa e despachar junto com o resto da noção dos seres humanos. Fui.