ROXA
Esses dias têm acontecido umas coisas estranhas. Meu relógio quebrou na funhouse sexta. Ele caiu do meu braço e virou milhares de pedacinhos. Mas, tudo bem, eu tinha desistido de esperar. Tudo agora, acontece mais solto. No tempo que o tempo tiver. No tempo que o computador do meu trabalho me emprestar. No meu braço, só a marca de um relógio que esteve aqui por muito tempo.
Ontem, eu cai. Mas, eu cai com a dignidade segura no ombro. Cai e levantei rindo. Rindo, como quando eu estou nervosa. Quase cai. Só não cai porque tenho um ombro e o muro para me segurar. Tropecei na sarjeta (literalmente) e o muro me parou. Eu tenho um roxo gigantesco e era melhor não falar como o consegui. Mas, consegui assim, eu cai ou eu quase cai. Pouco importa.
Hoje, eu não consegui sair de casa para ir a faculdade e a faculdade não veio até minha mim. Meu estômago e a gastrite. Aquela que estava sobcontrole. Mentira, nunca está. Eu não faço os exames. Eu só vou ao médico quando a dor é insuportável. Eu só tomo os remédios quando estrapolo na noite anterior. Eu tenho 3 caixas de remédios que deveria tomar duas vezes ao dia. Deveria. Porque na prática se está tudo bem, eu não tomo, eu só paro quando acontece. Eu sempre chego ao fim.
E se eu morrer de gastrite, quero meus amigos bêbados e uma festa, como tem que ser.
http://www.youtube.com/watch?v=AVLF0GmSHjo
There'll be no one unless that someone is you
I intended to be independently blue
tem gente que merece, tem gente.