terça-feira, janeiro 01, 2008

2008 ES GENIO, PODE HABLAR.

Tem gente que não esquece e outros que não aprendem. Eu aprendi e ainda tem gente que não esquece. Então ficam por aí gastando seus últimos segundos de dois mil e sete destilando veneno em blogs. Sinto tanto, por quem não tem a sorte que eu tenho. A sorte de se deixar levar pela vida.
Viajar para um lugar que mal se sabe qual. Com pessoas que você viu duas vezes na vida, outras que você nunca viu e uma que você conhece. E, disso fazer amigos na virada de um ano turbulento. Vazio até setembro. Bom e intenso de setembro a novembro e desastroso em dezembro. Eu gastei os últimos dias de dois mil e sete sentada entre latas e fumaça. Sentindo o cheiro bom do campo sem me importar com os mosquitos. Ouvindo música boa. Cantando deitada na varanda olhando as estrelas. If you need my shame to reclaim your pride and when I think of it, my fingers turn to fists. Cantando, sentindo e esquecendo devagar todas aquelas coisas que você falou. Mas, tudo volta. Tudo volta porque você não esquece e quer o que? Que eu peça desculpas? Ah, não vou. Não vou porque isso daí é caso para mais comprimidos.
Não vou ser o seu placebo. Então, se virá com o que você precisa. E me DEIXA. Sem mais alfinetadas. Eu SEI ser chata e você parece esperar a hora que eu empurro tudo em cima do muro. Você é frágil. E, vai cair. Melhor só me deixar aprender.
Três dias como há tanto tempo eu não sentia. Sempre uma pessoa para dividir palavras. Livros e coisas nas mãos. E carinho. Carinho nos abraços de ano novo/feliz aniversário. Ainda tento entender de onde vieram os ovos e porque meu cabelo virou o bolo de limão. Mas, não importa. Dia trintaeumdedezembro é meu (novo) aniversário. Foi o meu aniversário.
Importa as coisas e as risadas. Importam aquelas pessoas que sem querer me ganharam. E tudo isso é diferente de ficar em casa remoendo passado. Costurando feridas abertas. Arrumando o que o tempo dará jeito. Não, não dá para colocar tudo na estante. Não tem como acreditar tanto assim nos problemas. Se você acredita se envenena e aparece para reclamar. E reclama do tempo e a todo tempo. E, não me importa. Não importa. Nada do que você fala importa. Porque a sua insignificância é clara. Bem clara.
Aos loucos entrego os meus amigos. Aos céus agradeço aos caras certos já terem ido. Menos chances de trombar com eles aqui. Eles lá, sem ver o que fazem das palavras. Eles lá reclamando a própria sorte.
Ao presente deixo as latas, fumaça e o carinho. Na lembrança aquele lindo lugar, o rio, as risadas, conversas, músicas, dancinhas, birimbinhas, fogos, bexigas, brincadeiras e alegria embriagada. Eu nunca, eu já, eu bebo. Vódega e o que tiver no tubo de ensaio. Amizade e carinho no sofá ao lado. Verdade nos olhos a frente. E o resto faz parte de um momento revirado.


2008, por favor a hora é essa, ano par. Os anos pares e as coisas dele. Tanta coisa boa. Poucos planos, muitas vontades. Ao mundo eu peço: música, amizade, amor, fumaça, sapatos e as calçadas para me guiar.


Não, a virada não poderia ter sido melhor. A viagem e as pessoas. E quem ainda acha que é tão importante assim fazer escolhas?


Lee, Pree, Caitu, Caio, Raffitus, Ju, Lourenza, Leo, Angelo: valeu.