segunda-feira, janeiro 07, 2008

I LEARN

O último tranco doeu. Mas, eu resolvi que ia levantar e voltar para a roda praticamente sozinha. Sem falar muito, sem ficar assoprando ferida, sem enfiar dedo ou coisas em lugares que é melhor deixar para lá. Então fui deixando os problemas quietos e a cabeça cada vez pior. Saindo e bebendo e vivendo e fazendo tudo no demais. Alguns finais de semana com quatro quando feliz cinco dias. Todo dia era desculpa para ajudar um pouco tudo passar. Eu sou bastante cuzona para aceitar o entorpecimento. Cmo alguns deles foram. Mesmo que ele não tenha sido.
Então fui mais e mais. Sem rede. Sem proteção. Vulnerável a pequenos gestos de carinho e atenção. Carência não é bem a palavra. Carinho eu consigo sendo afagada, apelidada, regada de risadas pelas pessoas no sítio ou na funhouse ou na augusta. Essas pessoas que alguns acham que passam. Passam, todo mundo passa, mas eu tenho certeza de que três ou mais delas conquistaram um daqueles lugares com vista privilegiada.
É diferente de usar um blog. De me mandar me mandar um e-mail. Tem que bater, tem que olhar no olho e me fazer falar a verdade. Tem que me fazer acreditar que acredita em mim e eu posso... É, você sabe.
Daquilo tudo, levo o que você me deu sem querer. O que me ensinou sem usar uma palavra. Levo o ontem e a esperança do amanhã diferente. As boas notícias chegam. Com ou sem aquelas coisas dando certo, fim do ano me mando daqui. Por alguns meses ou quase um ano. Não importa. Eu vou pro mundo dourar a pele de experiência. Na mochila meus livros e os cds que não consigo abandonar. As lembranças, porque eu estou irremediavelmente confusa e, quem sabe no fim tudo seja diferente.