quinta-feira, novembro 30, 2006

CONFUSED... NOW OR NEVER? MAYBE, AFTER...


Sinto como quem bebeu tudo de uma vez. Quem engoliu o mundo e agora teima com uma indigestão, sem estomazil que dê jeito. Engoli possibilidades e fico agora a remoe-las, numa confusão mental que não há o que dê jeito. Não sei esperar, nunca soube. Vivo de uma imediatalismo chato. Pau o pedra. Vai ou racha. O MEU tempo. A MINHA vontade. Primeira pessoa. Não aprendi a dividir a vida. Nunca soube usar as palavras bem, feri quando não queria, acariciei quando queria punir, chorei quando queria sorrir, mas acima de tudo jamais calei quando quis calar.Queria sair por aí tatuando o mundo nas costas. Cravando em mim gostos, pessoas, palavras, viver de maneira passional, sentir o vento no rosto e quando virar não sentir falta de ninguém.Jamais beijarei alguém pensando em outro. O outro provavelmente não pensa em mim. Então, decidi beijaria pensando em quem tô beijando. Pensando no quanto ele não é você, babe. Mesmo que ele seja melhor e porque não? Mas ele não é você, babe. E quem diria que eu escreveria isto para você, babe? E deixaria você saber se lesse, porque o babe é seu, só seu ao menos por enquanto. Porque eu continuo não sendo de ninguém por muito tempo. O difícil já teve mais graça do que agora. A vontade de deixar que você venha até mim, se desvencilha num abraço que faz tudo parar, porque meu mundo pára quando eu estou nos teus braços, e quem diria babe? E quem diria que eu deixaria tudo acontecer tão rápido dentro de mim, sem saber o que acontece aí.Você soube de mim, antes que eu pudesse se quer dizer. A música nos ligou e para mim não existe elo maior. Ver o ipod, encontrar tom Jobim e Chico Buarque foi uma regalia que jamais pensei achar. Era mais do que só um mero cara, era o cara que ouve Chico, o cara que eu falei assim sem querer. E ainda mais sem querer, não soube me fazer esperar.Tava tudo tão bom. Que acho que já não dá pra voltar. Embora eu queria. Não sei lidar com as palavras e talvez pela primeira vez, deixe o silencio preencher este vazio. Confusa. Agora ou nunca? Talvez, depois. Quem sabe?Só uma coisa, o tempo agora é seu. Porque o meu sempre fica em palavras. Em textos que tiram a agonia. E lá se foi mais um.