sábado, julho 12, 2008

All i really want 2

Te inventei e reinventei, mudei o meu jeito de te olhar, tirei você do meus olhos, refiz hábitos e exclui você. Mas você ainda é aquele que fala da minha mania de deixar o blazer com a gola virada e arruma, meio bravo, meio doce.

Você fala das discussões e conversas, reconhece, desconhece, e deve perceber o quanto é necessário não falar disso hoje, vê que não quero implicar com você? Mas é sempre inevitável, então eu saio antes que o mundo desmorone, fico esperando encostada na parede, ouvindo algo alto, para não tirar de dentro nada além de você, só você, sem nenhuma outra pessoa, te resgatar com as lembranças, cuidar de possíveis marcas, ouvir sua experiência e falar que você precisa ir, fazer tudo acontecer, vai, pra longe de mim; mentira, fica perto. E nem ao menos posso caçar o caçador.

Tudo que realmente precisamos, juntos ou separados, sempre, é um pouco de paciência, um modo de acalmar a calmaria, e não sair dali, só porque tudo devagar demais é tão sufocante quanto uma montanha russa, com a diferença, que nela existe emoção. E tudo que realmente queremos chama liberdade.

Isso está desgastado? Sabemos coisas demais. Lutamos demais. Pode se perguntar porque sou implacável e rude com os outros.

Somos alguém para entender tudo isso. Fala de você por um minuto, esquece, fala do mundo, dos conflitos, de toda essa loucura em conta-gotas.

Tudo que realmente quero é encontrar um lugar comum e alguma sintonia, algum conforto, e uma maneira de estar. Queria um pôr-do-sol e o mar, quieto, sem calor ou frio demais, queria a paz, queria v...




ps: Alanis Morissette, saudades da sis.