quinta-feira, junho 05, 2008

For what think?

Ninguém, jamais, baterá forte como a sis bate. Porque as verdades atingem o lugar certo, pesam, derrubam ilusões, e ficam todas enfileiradas. E talvez seja só isso, eu não quero pensar, nem cortar tudo que torna as coisas mais fáceis. Tudo está mais fácil, é verdade, e a minha divida é silenciosa. Se pudesse simplesmente descartar, seriam essas as primeiras cartas, não quero esperar, nem ficar ali, porque ali é longe do aqui, onde fico em círculos, pensando em como tudo é bom, mesmo que destruído pelo aqui agora. Você me dá coisas que nunca encontrei em esquina nenhuma nesses dezenove anos de procura. Eu devo ter nascido procurando e morrerei assim. Seguirei por todos os anos atrás do que me pára. Porque eu sou a garota que precisa parar. E ficar sossegada, pensando em nada, procurando argumentos e sorrir pela falta deles.

Não tem argumentos fortes o suficiente para desmentir uma verdade que só você conhece. Você, que destrói as certezas vazias que eu mantive no último mês. Não era nada daquilo que não pudesse falar. Tudo, tudo, exatamente, tudo, foi dito e refeito em toques especiais. Porque eu gosto de você por perto, ainda que longe, e tudo longe, ainda que perto.

E fugir, correr, só me leva ao ponto de partida. Mas o ponto parece já não existir. Tudo parece, e eu sorri no aleatório no ipobre parando justamente naquela música. O amor não é um livro de história, uma desculpa para machucar, machuca, faz sorrir e dá vontade de parar, mesmo quando é necessário continuar. Agora, eu digo, quem sabe no fim, saía uma canção, vamos fazer um fim juntos, em sorrisos de cumplicidade e longe de comentários impertinentes.

Se é bom viver no comodismo, jamais saberei, definitivamente eu preciso do movimento da verdade. Dos perigos e dos medos dela. De um abraço no fim, como não aconteceu, continuo com cigarros da saudades e fim
.