BIG SIS
As pessoas que foram, as que voltam e as que usam o para sempre como identificação. E as costas, eu sempre achei que o fim representavam as costas, como os começos eram sorrisos e olhares bobos. Como é isso e a implicância antes do abraço que deixa tudo pequeno. As despedidas sempre doem, é sempre difícil ir e deixar que os outros vão. Eu já quis ir para longe, com a ilusão de te ter por perto, e hoje eu penso em todos que foram.
Despedidas, aeroportos, bares e festas. Penso em como gostaria de dividir sexta-feira com gente que não está mais por aqui. Seja por milhares de km ou por histórias terminadas. E os meus números já são de outros, e a minha vida já é outra, e a minha saudades eu troco por músicas e palavras.
O passado é como uma pessoa que não gostaria de ir, vai e volta cinquenta vezes, coloca e tira os sapatos, dá meus beijos intermináveis de uma despedida que não gostaria de chegar. O passado recente, com a saudades e a vontade de dar a cabeça o brilho eterno de uma mente sem lembranças. Tudo simples. Sem marcas, sem mágoa, sem mecanismos de fuga para usar da próxima vez. E a próxima vez chega a mais uma despedida. Algumas voltas anunciadas e eu só queria não ter que ir e perder ninguém jamais.
E os finais são recomeços, e a saudades marcas de alguém que sentiu demais muitas vezes.