quarta-feira, maio 28, 2008

Born for this?

Faz dias que eu me recolho, me guardo, resguardo a falta de tanta coisa e separo cuidadosamente o que importa e o que deixou de ser. Por força do destino as portas bateram nas minhas costas, e o meu recolhimento fazia um barulho ensurdecedor, música sempre alta, pensamentos mudos gritavam, só que era para dentro. E então eu vivia por ali, por aqui, refazendo e me desfazendo. Mudando a cada novo sorrir. Porque era preciso acostumar e não conviver. O costume é das coisas mais fáceis de conseguir nessa vida. Um costume virá um hábito e por hábito a gente carrega tanta coisa sem sentido, junto da vida que se encarrega sozinha de fazer o resto. Acostumei e desacostumei do teatro. Cansei de peças ruins mal encenadas, as quais eu protagonizei tão mal, porque meu teatro é amador, como eu prefiro seguir na vida. Garota, aprendiz, menina, ouvinte, falante, sorrindo, trocando passos com o silêncio, cantando as músicas que ficam na minha cabeça por dias, falando as frases presas, sendo de verdade até que algo me toque e retoque tudo.

O meu signo insisti há semanas em falar que é hora de fazer escolhas, como se eu não fosse levar as coisas abertas, porque as cartas estão baixas e algo me impede de virar a mesa, acabar com o jogo, desconstruir o difícil em troca do fácil que consegui naquele abraço.

Por falta do certo os erros me entertrem. Bom...







ps: ironia pouca é bobagem, agora apareceu aqui, aceitar um estágio de informática ou continuar procurando outro estágio com jornalismo?
aiaiaiaiai, não devia abrir e-mails perto da madrugada. dúvidas, dúvidas, dúvidas.
Ah, é, eu fiz técnico de informática, não que signifique grande coisa.