domingo, março 02, 2008

7 DIAS FÁCEIS DE RESOLVER

Eu continuo sem acreditar em tantas coisas.

A minha sensibilidade nem sempre está em lugares comuns. Eu choro em finais de livros como nos filmes. Eu choro lendo textos intermináveis escritos por pessoas que vivem outros lugares. Eu sorrio com finais felizes e penso quando tudo pode só ser simples daquele jeito.

Eu largo as minhas coisas nos desejos de boa noite, boa tarde, boa manhã, boa vida. Troco um adeus por um até logo. E tchau pelo similar em línguas desconhecidas.

Todo dia é arte e eu me reviro do avesso. As minhas palavras só suas. A sis brinca e faz piada, fala que queria alguém escrevendo para ela. Deve ser bom. No fundo você tem certeza que é você. Eu sei. Você sabe. Alguns outros também. Mas nada é tão óbvio assim. Eu carrego nos olhos o mistério. Na vida o passado leve e resolvido. Uma vez por mês nostálgica, com os olhos apagados, o corpo pesado, uma vez por mês todos os sentidos falando muito alto. A saudades, a alegria, a tristeza, os medos e você. Uma vez por mês as certezas piscam e eu sei o que carregarei. E o tempo é anacrônico. Uma vez por mês em todos os meses desde bem cedo.

O almoço em família, amigos dos meus pais, risadas com as cosias que não paravam no prato da mini me. Brincadeiras com o meu gostar de certas coisas. A caipirinha do meu pai. Eu de roxo e mais piadas sobre o óbvio. Ainda é três da tarde e o resto do dia eu divido em uma calçada ou na sala dos meus amigos.

O resto continua com o casal hermano e com quem mais aceitar o convite.