sexta-feira, março 14, 2008

BANG BANG

As frases aparecem enfileiradas na minha cabeça. Palavras sem sentido perto uma da outra. Então eu olhos as pessoas e me pergunto quem são elas. O que cada um sente. Será que esse cara ao meu lado se arrepende de alguma coisa. Será que na idade dele minha prudência vence meus sentimentos.

O meu amigo entendeu, eu entendi, enquanto explicava pra ele que o meu desejo é feito em particularidades. Como parei de procurar rostos bonitos. Hoje só interessa a beleza que se esconde atrás do medo e da coragem de cada um.

Todos me deixaram lembranças maiores do que beijos intermináveis. Lembro das mãos e da forma que elas encontravam as minhas. Lembro de quando ele me olhou nos olhos e devolveu minha autoestima. Como tudo foi mais fácil depois daquele abraço. Às vezes que eu fui garota e nas outras que fui mulher. Ele foi e eu fui. Hoje ele pode sentar com meus amigos quando sair do meio de todo mundo em um show qualquer. Depois de ter me ajudado a acreditar em mim e errar. Errar, errar e sorrir pelos erros todos.

Depois dele veio alguns. Até você. Você que acalma meu sentir com palavras descompromissadas. Guardo comigo o melhor de nós. O melhor de mim que você me mostrou sem notar. E todos os momentos que não são nunca iguais.

Hoje eu queria ser menos menina. Esconder minhas sardinhas. Sorrir menos. Ser mais mulher de verdade. Deixar os outros verem minhas marcas e as coisas que eu abro pra você e mais ninguém. É a sua verdade. E é tudo uma grande besteira. Só sei ser assim. Simplesmente complexa. Escolhendo pesar menos e procurando o seu sorriso mais bonito.

Dentre os outros, as besteiras e a vaidade de quem te quer. Eu te entregaria para um sentimento verdadeiro e sorriria. Só não deixa nunca ninguém apagar o brilho dos seus olhos, nem são pra mim, mas eles brilham. Faz isso por mim, por nós.

Outra pessoa respondeu o c'mon baby say bang bang do meu nick. Uma pessoa que talvez segurasse o turbilhão que eu sou. Mas, não entenderia como eu peço para ir e preciso ficar e como fico quando preciso ir. Não entenderia. Talvez você também não entenda. Mas, sorri de respeito as minhas neuras todas. As respostas não são suas, nunca são. Mas desde que descobri você, os meus sorrisos são de compreensão.