quinta-feira, março 27, 2008

FLORES NA JANELA


Seja você, olha pro céu e se esqueça. Faz algumas noites que já não existem estrelas. Como faz algumas noites que não existem. O sono apaga tudo e a melodia é sempre simples. Leve e simples. Como a noite de ontem foi, como as coisas são, e a dor dele é só leveza nos belos olhos azuis. Eu gosto de quem sabe sofrer e de quem guarda isso em lugares diferentes e carregam o riso perfeito.

O riso perfeito, aquele que eu guardo com a mesma simplicidade dos pedidos bobos. Enche uma mala de ilusão, com a incerteza que tem, e a saudade temida. O meu agora vai ser dali pra frente.

Insensatez é desejar o que os olhos mentem. E o meu medo sempre foi que ele prevalecesse e minha alma perde-se o encanto. Mas até o meu medo é imprudente, e eu nunca soube procurar verdade onde ela era rala, onde nunca jamais existiria.

Sempre preferi certezas vazias, e segui, com as minhas cartas em outros baralhos e o meu coração de carnaval tocando os sambas de dor com sorrisos espalhados. Cada um com sua loucura, sempre carnaval no meu coração, teu sorriso... O teu mais simples sorriso sem graça e as despedidas são recomeços. Ninguém nunca falou que viver seria fácil, mas esqueceram de falar que para mim ia ser cheio dessas dificuldades maravilhosas.

"Falar que vai apagar o presente é apenas garantia de um futuro com um péssimo passado" um comentário no blog dela.


E eu continuo não me importando com o que importa, ou só você conhece a verdade, alguns poucos vocês que me têm de verdade e isso não é assim tão fácil.



algumas coisas deveriam simplesmente não existir e pro resto, eu pago uma cerveja.

oitenta frases deles soltas e uma razão...