domingo, março 02, 2008

AO ACASO

Nas diferenças mora a igualdade. "Quem é de verdade sabe quem é de mentira". Mas qual é a verdade, senão a nossa, aquela que nunca é dita? Aquela verdade que não é uma qualquer, naquela cidade que todo mundo vai falar que não é.

Verdades ditas nas bitucas de cigarro e nas garrafas divididas. Costurando palavras em abertas feridas. Encontrando verdades em olhares cúmplices nas mesas esquecidas. Soluções diluídas em almas fudidas. Passado, presente e futuro se cruzam em qualquer lugar da vida.

Cigarro cigarro. Bebida bebida. O rock'n'roll e risadas acompanham a trilha. Nós largados nessa cidade, cidade nossa de ruas perdidas. A luz amarela, a cidade alerta, a mesa de bar e o cheiro da brisa. O copo vazio, a fumaça levada, a verdade criada é o que vira.

"Quem é de verdade sabe quem é de mentira."


Suellen Santana e Yuri Kiddo



Noite de sábado, eu não ia sair, porque chegar às 7h30 da manhã do domingo passado e o resultado da minha conta não eram interessantes para esse fds. Então, 7h no msn, o que você vai fazer? Ver filme, tenho uns 7 aqui e você? Nada. Ah, to com dor de garganta. Eu também, mas toparia uma cerveja. Poxa, eu também. E aquele bar lá na frente da praça? Ah, cheio e caro. Nossas gargantas não vão aguentar muitas mesmo. Vamos? Vamos, tá, me dá meia hora, vou colocar a lente e desço. E, daí 7h30 da noite. Algumas garrafas a frase sensacional no ar e eu falo: "vamos fazer um texto?". Agora? É.

Foi isso. Eu nunca escrevi com ninguém. Não desse jeito. É diferente. Mas, pode ser legal.