COM AGÁ
Eu não preciso vê-la todo dia. Mas, saber que ela existe é bom. Saber que no mundo alguém entende o porque eu gosto tanto do caio, da funhouse, de escrever em guardanapos, entender que escrever não é só juntar palavras e ela sabe. Ela solta a alma nas dela. Já temos histórias o suficiente para divertir um mês e que venham outros tantos. O reivellon, as tardes no guimarães, a companhia na satyrianas, os cinco minutos que ela ficou no juke e as outras coisas. Porque é muito pouco provável que alguém caia no meio da augusta com o céu desmoronando, fique sem celular, câmera, dignidade, sapato e mesmo assim continue lembrando da noite agradável no parlapatões.
Com agá, você sabe que é importante.
Daí ela vira e me manda por msn:
"da manhã: on the road
gostar desse jeito
violentamente embriagados
com os pés no acelerador
e as mãos longe do volante
sem freios e cinto de segurança
ainda vai acabar nos matando"
é isso.