domingo, fevereiro 10, 2008

MAYBE NOT

Okei, eu poderia fazer tudo certo, mas eu fiz tudo errado. Porque é assim. Eu vou fazer tudo errado sempre e depois vou sorrir e fingir que não aconteceu. Então, eu vou pedir desculpas para mim, porque eu odeio errar comigo. Se não existe nada desse outro lado, considero a traição própria. É quando você se engana que quer um qualquer, porque um qualquer vai tirar de você qualquer coisa da carência do complicado, e você tem o qualquer e o qualquer te liga no dia seguinte e você pensa 'bela merda você fez, garota'. Bela merda. Daí, minha amiga aparece e me dá a mais bela lição de moral por palavras no msn e eu penso outra vez: 'bela merda, garota'. Agora, eu poderia consertar tudo, mas você erra também. Porque dói aqui também. Porque aqui dói muito mais do que aí, ou não, mas eu sei o que sinto e você entorpece os seus sentimentos com medo.

As páginas virando. Nenhum minuto de sono. Eu já deitei e levantei cinquenta vezes. Já chorei de raiva por não dormir. Já liguei para todas as pessoas do mundo. Quase sai e fiquei aqui. Porque eu vou ouvir algumas músicas e entender tudo como eu entendia antes disso enrolar demais.

Eu vou pular pro futuro, a decisão é sua, vem comigo e eu prometo te ajudar a entender ou fica aí procurando verdade onde você nunca encontrou. Talvez, porque você procure nos lugares errados. Com as palavras erradas. Sentimentos errados sempre te enganando, sempre se enganando, o que consegue ser pior.

Não consigo decidir. Tenho medo de julgar errado e perder. Talvez devesse mudar de idéia. We all do what, we can so we can do just one more thing, we won’t have a thing so we’ve got nothing to lose. We can all be free. Maybe not with words, maybe with a look but with your mind.